

Coisas acontecem, pessoas vêm e vão. O mundo não pára. Mudam presidentes e personalidades, mas críticos são os mesmos. Prontos para dar palpite, concordar e discordar do que se passa no Brasil e no mundo. Aqui você encontra o que é notícia. Seja na próxima esquina, seja o maior evento dos últimos tempos ou o cantinho mais aconchegante do outro lado do mundo. Se você quer estar ligado, você está no lugar certo. Pelo Brasil, Pelo Mundo. Jornalismo dinâmico, jornalismo colaborativo.
"Com o resultado contra a Costa do Marfim ficámos muito desiludidos e com pouca esperança de Portugal seguir em frente (desculpa, mas é uma característica típica dos portugueses ser pessimistas), mas não tanto pela goleada... A forma confiante e acertada com que Portugal jogou contra a Coréia voltou a dar-nos esperança. Afinal essa é a última a morrer!
E este resultado pode ser o impulso e confiança que a selecção portuguesa necessitava para jogar um futebol à altura das suas capacidades. Com a situação actual, acredito que o jogo contra o Brasil vai ser um bom espectáculo, não um jogo nervoso e decisivo caso alguma das equipas precisa-se do resultado para vencer, mas um jogo aberto, bonito e justo. E que vença o melhor!!!Ou quem sabe um empate, assim ambos os lados ficam contentes, mas com muitos golos, que fazem a alegria do espectáculo."
Assim como o TOC-cedor, parece que o português não ficou muito satisfeito com o resultado das duas seleções na última sexta-feira. Mas valeu pela festa e pela goleada no jogo anterior. Confira nas imagens enviadas por Tozé Santos.
Carlos Alberto Parreira disse que o time lutaria até o final, não importasse o que estaria enfrentando. De fato, os garotos tentaram 19 chutes a gol no segundo tempo. Ainda faltariam dois gols para que a seleção surpreendesse o mundo, mas, ironicamente, a França também lutou pela honra e fez um gol no segundo tempo que eliminou por completo as poucas esperanças da torcida sul-africana de ter um momento nunca visto na história do futebol do país.
Fim de jogo, Parreira deu uma coletiva, ainda no campo, dizendo que “acontece”, e que estava orgulhoso do seu time. Pelo que estou percebendo, este o mesmo sentimento dos que estão à minha volta, aqui em Porto Elizabeth, África do Sul: “Tudo bem, tentamos até o fim”. O bom de não ser brasileiro nessas horas é que os resultados futebolísticos não alteram o funcionamento do país. O ruim de ser brasileiro, aqui na África do Sul, é que nós sentimos pelos outros o que é estar fora de uma Copa do Mundo. Especialmente quando é um país que nos recebe tão bem, e que também torce por nós.
Ana Maria Monteiro é jornalista e esta é sua segunda visita à África do Sul.Por Ana Maria Monteiro
Brasileiros na África do Sul estão sendo recebidos quase com um abraço. Não importa quem sejam os jogadores da nossa seleção, ela é vista como a favorita e tornou-se, para muitos, o segundo ou mesmo o primeiro time do coração. Em muitas casas e carros as bandeiras da África do Sul e do Brasil estão lado a lado.
Além de atrair a simpatia de outros povos, o futebol brasileiro pode virar o meio de vida para alguns profissionais do esporte. Este foi o caso de Japhet Borges, que saiu de Caruaru, em Pernambuco, para se tornar o preparador físico de alguns times internacionais. Japhet e sua família já moraram no Japão e atualmente vivem em Joanesburgo, na África da Sul, trabalhando para o Moroka Swallows, time da primeira divisão do futebol sul-africano. Japhet se diz completamente adaptado ao novo país, comparando-o como um “Brasil de organização europeia”. O preparador disse que veio para ficar um ano, mas já renovou o contrato por mais um, e diz que desejaria ficar mais, visitando o Brasil duas vezes por ano, para matar a saudade de familiares em Pernambuco.
De pé, da esquerda para a direita, Matheus Sukar, Japhet Borges e Zeca Marques. Sentadas, da esquerda para a direita: Regiane Borges, Linda Marques, Ana Monteiro e Jéssica Borges
O preparador físico, sua esposa Regiane e sua filha Jéssica vivem em Kensington, um bairro classe média alta de Joanesburgo, em um apartamento com um aluguel de U$ 2000 (dólares), custeado pelo clube.
Algumas vantagens para os brasileiros que moram na África do Sul podem ser o clima, que somente no inverno tem as temperaturas próximas a zero grau, o câmbio, que nos é favorável, R$ 1 = aproximadamente R 4 (rand), com o custo de vida bem próximo à realidade brasileira e inflação quase nula, bem como o “calor humano”, que muitos brasileiros reclamam não encontrar em outras terras.
Até mesmo para quem não fala inglês, um dos 11 idiomas oficias da África do Sul, a comunidade lusitana no país é considerável. A maioria dos falantes da língua portuguesa aqui são angolanos e moçambicanos que vieram, geralmente, em busca de melhores condições de vida do que em seus países de origem.
Mas um outro exemplo de quem também fez a vida com o futebol na África do Sul foi do português Zeca Marques, auxiliar técnico do Moroka Swallows e comentarista no canal “Super Sport”da TV fechada. Sua esposa, Linda Marques, também lusitana, trabalha na África do Sul como empresária no ramo de turismo, e ambos estão completamente adaptados ao país que os ofereceu ótimas condições de vida.
Segundo Japhet Borges e Zeca Marques, falta mão de obra qualificada na África do Sul. Para quem quiser tentar a vida no país da Copa, ao menos verá que a palavra Brasil pode abrir muitas portas, ou pelo menos, vários sorrisos.
Ana Maria Monteiro é jornalista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Sua primeira visita a terra dos Bafana Bafana foi em 2009. Durante a Copa, ela mostra para o blog Pelo Brasil Pelo Mundo o que a fez se apaixonar pela África do Sul.
O TOC-cedor é aficcionado por futebol desde a infância. Ele não perde nenhum jogo de Copa do Mundo, nem da terceira divisão do Paulista. Desde o dia 11 de junho, o TOC-cedor comenta todas as partidas do maior campeonato de futebol do mundo. Ah, e ele é TOC, compulsivo por vitórias! E odeia o empate.
Holanda x Japão
Sem conseguir disfarçar o claro intuito de conseguir o empate contra a forte Holanda, o Japão foi derrotado por
Mais uma vez a jabulani aprontou, desta vez contra o goleiro ganês, que rebateu uma bola batida numa falta a favor da Austrália abrindo o placar. Porém, em uma persistente e legal jogada dentro da área, houve um pênalti cometido com o jogador australiano tirando a bola com a mão em sua trajetória rumo ao gol, tendo sido expulso com o cartão vermelho aplicado diretamente. Com o gol de empate, Gana deveria permanecer no ataque no restante da partida, buscando a vitória que a deixaria com a classificação bastante facilitada. Mas o que se viu no segundo tempo foi o time australiano jogando de franco atirador e segurando o empate até o final , mantendo ainda remotas chances de classificação. Mais um grupo que promete uma emocionante terceira rodada no próximo dia 23.
O TOC-cedor é aficcionado por futebol desde a infância. Ele não perde nenhum jogo de Copa do Mundo, nem da terceira divisão do Paulista. Desde o dia 11 de junho, o TOC-cedor comenta todas as partidas do maior campeonato de futebol do mundo. Ah, e ele é TOC, compulsivo por vitórias! E odeia o empate.
Alemanha x Sérvia
Hoje começamos com uma vitória não esperada pela maioria dos que acompanham a Copa do Mundo, com a Sérvia vencendo a Alemanha por
Eslovênia x EUA
Pelo grupo C Eslovênia e Estados Unidos empataram em 2 a 2, com emoção devido à vitória parcial da Eslovênia ao final do primeiro tempo por
Inglaterra x Argélia
E também com o surpreendente empate em
O TOC-cedor é aficcionado por futebol desde a infância. Ele não perde nenhum jogo de Copa do Mundo, nem da terceira divisão do Paulista. Desde o dia 11 de junho, o TOC-cedor comenta todas as partidas do maior campeonato de futebol do mundo. Ah, e ele é TOC, compulsivo por vitórias! E odeia o empate.