Coisas acontecem, pessoas vêm e vão. O mundo não pára. Mudam presidentes e personalidades, mas críticos são os mesmos. Prontos para dar palpite, concordar e discordar do que se passa no Brasil e no mundo. Aqui você encontra o que é notícia. Seja na próxima esquina, seja o maior evento dos últimos tempos ou o cantinho mais aconchegante do outro lado do mundo. Se você quer estar ligado, você está no lugar certo. Pelo Brasil, Pelo Mundo. Jornalismo dinâmico, jornalismo colaborativo.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Feliz 2011!
Enquanto isso, para fechar o ano com chave de ouro, publico as fotos que a leitora portuguesa Maria José tirou pelas ruas de Braga, em Portugal. Assim como aqui, nossos compatriotas também sabem embelezar a cidade na época dos festejos natalinos.
Nos prédios, as luzes dão graça à arquitetura de construções erguidas no século XVIII. Com esse clima nostálgico, que nos remete à inesquecível época em que somos crianças e o Papai Noel vem nos visitar, desejo a todos um Feliz 2011.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Um dia em Tiradentes
Quem quiser se aventurar por lugarejos mineiros pode incluir no roteiro as cidades da Trilha dos Inconfidentes:
Alfredo Vasconcelos
Antônio Carlos
Barbacena
Barroso
Carrancas
Conceição da Barra de Minas
Coronel Xavier Chaves
Dores de Campo
Entre Rios de Minas
Ibituruna
Lagoa Dourada
Madre de Deus de Minas
Nazareno
Piedade do Rio Grande
Prados
Resende Costa
Santa Cruz de Minas
São João del-Rei
São Tiago
Tiradentes
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Um dia na Trilha dos Inconfidentes
O dia começa na primeira, onde consegui caminhar pelo centro por uma horinha. Vi a estação de trem e já planejei Um dia em... mostrando o tão esperado passeio na Maria Fumaça, que nos leva até Tiradentes. Descobri que o trem parte às sextas, sábados, domingos e feriados e já incluí o roteiro na agenda do próximo ano.
Ah, e não poderia faltar uma igreja. Esta homenageia Nossa Senhora do Carmo e começou a ser construída em 1733. Viu sua torre arder em chamas no século XIX e em 1894 já estava reconstruída para embelezar as alturas de São João del-Rei.
Dispensando a siesta e seguindo em frente, chegamos em Tiradentes. Igualmente encantadora, como não poderia deixar de ser, ganhou videorreportagem que será publicada na segunda-feira, após os festejos natalinos.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Fazendo arte
“Arte Solidária” ensina técnicas artesanais para jovens em São Paulo e interior
O artesão Roberto Ribeiro, professor do projeto em Potim, fala sobre a importância da valorização do artesanato
Potim é um ponto perdido no mapa. Assim como Miracatu. A primeira fica a 10 Km de Guaratinguetá (SP), terra de Frei Galvão. Já a segunda é considerada o portal do Vale do Ribeira e está a 137 Km da capital paulista. Em comum, as duas cidades ganharam o projeto Arte Solidária, que oferece aulas de artesanato e empreendedorismo e capacita os jovens para o mercado de trabalho.
A iniciativa nasceu da parceria entre a ACLI (Associazioni Cristiane Lavo-ratori Italiani) e o Instituto Nacional Cidadania e Trabalho. A primeira tem origem italiana, existe há mais de 60
anos e trabalha para fomentar o reconhecimento dos direitos de cidadania. A segunda, uma organização privada sem fins lucrativos, busca criar oportunidades para setores marginais da sociedade. Ou seja, ambas se propõem a ajudar os jovens a terem um futuro profissional mais promissor.
No Arte Solidária da capital, os alunos aprendem a trabalhar com jóias, filtro de café e esculturas em papel. Em Miracatu, têm aulas de artesanato com fibra de bananeira. E no município de Potim conhecem o trabalho com fibra de taboa, uma planta que vive em águas rasas e atinge três metros de altura.
Potim
A cidade tem 19 mil habitantes e poucos afazeres. A economia básica da população consiste na agricultura de subsistência e criação de animais. Além disso, pequenas empresas produzem material usado na vizinha Aparecida do Norte. São imagens de santos e penduricalhos vendidos nas lojas que aproveitam o movimento em torno do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
Para sobreviver e garantir outro meio de ganhar a vida, Potim participa do Arte Solidária desde maio. É lá que o artesão Roberto Ribeiro, professor do curso, abre caminho para os jovens descobrirem as belezas que a espiga de taboa pode produzir. E faz a sua parte na divulgação de uma cultura que não deveria ser esquecida: o aprendizado passado de pai para filho.
Trabalho de formiguinha
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Acessibilidade no Parque da Independência (SP)
O evento foi promovido pela seguradora Porto Seguro, que comemorou 1 ano da campanha Trâsito + Gentil, reunindo mais de 10 mil pessoas no evento. Confira a reportagem!
domingo, 12 de dezembro de 2010
O espírito de Natal na terra da garoa
Concerto de Natal com a Sinfônica Heliópolis
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
Um pouco de Argentina
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Caixinha de surpresas
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Tudo o que é bom acaba...
Para a noite, escolha um dos restaurante que ficam em La Recova, ao lado do Four Seasons. É uma região revitalizada da cidade, embaixo de um viaduto. Deixe-se surpreender por esse cantinho aconchegante, onde estão os restaurante mais chiques de Buenos Aires.
sábado, 27 de novembro de 2010
Compras e cultura, ou o contrário?
Parece coisa de muambeiro, mas nao é. Em Villa Crespo as lojas de marca estao de portas abertas para receber os turistas que falam português por todos os lados. Na loja da Lacoste, por exemplo, deve-se chegar bem cedo. Caso contrário (sim, nós caímos nesse erro), você vai se deparar com maos enlouquecidas vasculhando as pilhas e mais pilhas de camisas coloridas. Para levar um jacaré pela metade do preço em relaçao às lojas brasileiras, exercite a paciência. Nada de procurar por cores e tamanhos exatos.
Já nas demais lojas de marcas conhecidas, nada de muito excepcional. O que vale a pena mesmo é bater perna pelas floridas ruas da capital (aqui estamos na época do ipê roxo, que enfeita e embeleza ainda mais os ares menos promissores nessa ponta do continente) e buscar nas lojas uma oferta boa ou produtos com qualidade e preço animadores.
Para a tarde, é hora de city tour. O almoço acontece no restaurante Status, especializado em cozinha peruana. O prato da vez? Ceviche! Provar a iguaria nos deixa perplexos: quem descobriu e tornou famoso o peixe cru marinado em leite de tigre?
E nao é que o negócio é gostoso?! Nos deliciamos com uma porçao e pagamos só 35 pesos (cerca de R$ 15.00 - no restaurante mais famoso do Brasil paga-se R$ 100,oo, em média). O Status fica a apenas uma quadra da praça do Congresso, na Rua Virrey Cevallos, 178.
A próxima parada, entáo, será o Congresso e a praça em frente. Logo depois, seguimos pela Av. de Mayo até chegar ao Café Tortoni para tomar um sorvete e nos refrescarmos. A casa é típica e super antiga (confiram, em breve, na videoreportagem). Só nao peça a Merenguera, forte e nada saborosa. Prefira um sorvete tradicional e bom apetite!
Mais adiante, chegamos à 9 de Julio, a avenida mais larga do mundo (segundo os argentinos e sua mania de grandeza com seu país). E o passeio termina no Obelisco, marco da cidade.
Para a noite, nada melhor do que visitar o Puerto Madero e refestelar-se com uma bela e cheirosa parrilla em um de seus restaurantes.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Mi Buenos Aires querida
Para quem pensava que de Sao Paulo até Buenos Aires era um pulo, a viagem durou uma eternidade. Para sair da cidade, debaixo de uma chuva torrencial (com direito a grandes pedras de granizo salpicando o carro do paciente taxista), foi preciso 1 horas e meia.
Depois, mais 2 horas de espera no aeroporto (incluindo alguns longos minutos já acomodada na poltrona). E, enfim, partimos para a capital argentina.
O mais engraçado é que, durante o vôo, tivemos a sensaçao de que o aviao ia muito mais devagar do que poderia. Depois de atravessar as típicas nuvens paulistanas, carregadas e escuras ao anoitecer, logo vimos o céu se abrir e mil estrelas nos brindaram com uma bela noite a centenas de pés de altitude.
Na chegada, após 8 horas (¡) de viagem - será que de ônibus vínhamos mais rápido? -, nos permitimos uma parada no Duty free, para conferir se a festa do consumismo está garantida por aqui, onde nosso estimado Real vale 2,20 pesos. Mais um tempo buscando as bagagens, fazendo o câmbio no guichê do Banco de La Nación, e lá fomos procurar um táxi.
Enfim, estamos prontos para enfrentar a maratona turística em três dias e algumas horas na bela Argentina. E para nos divertirmos com os chiliques dos cidadaos que tanto nos amam...
Ah, só para avisar: no teclado espanhol nao há til. Assim sendo, seguimos sem o acento gráfico.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Paul invade o Morumbi
domingo, 21 de novembro de 2010
Dicas para hoje
Então, quem está ansioso para aproveitar mais um domingo bonito (pelo menos aqui, o sol está brilhando forte) pode aproveitar as dicas dessa "agenda" que eu montei com a programação do feriado que passou (eu sei, o feriado foi intenso e deixou saudades - por isso ainda não consegui me "libertar" dele...).
Sexta-feira, 12 de Novembro
15:oo horas - Bienal de Artes, gratuita e repleta de atrações
19:00 horas - jantar na Avenida Paulista. Tem Ráscal na Alameda Joaquim Eugênio de Lima, nº 585; tem o fast food Rizzo no Top Center, onde há várias outras opções; tem o Shopping Paulista...
22:00 horas - show no Citibank, ou em alguma outra casa da cidade. E hoje tem Paul McCartney no Morumbi, imperdível!
Sábado, 13 de Novembro
21:00 horas - barzinho por aí com os amigos. Fui ao Opção, que fica ao lado do MASP. Apesar de charmoso, o serviço é muito ruim. Esse eu não recomendo.
23:00 horas - festa na Rua Augusta, para entender que a noite de São Paulo pode ser muito mais rica do que as famosas Berlim, Amsterdã, Londres...
Domingo, 14 de Novembro
16:00 horas - Parque da Independência com show grátis de Norah Jones
20:00 horas - bar na Vila Madalena, boa pedida para um domingo "normal". Mas lembre-se que a lei do PSIU limita o horário da festança e os bares costumam fechar à 1:00 hora.
23:00 horas - Pau-Brasil, um lugar pequeno, simples, aconchegante até demais! Na entrada não se dá nada pela festa que rola lá dentro e muito provavelmente será inesquecível. Perfeito para ver que os paulistanos sabem ser cordiais e hospitaleiros, assim como os mineiros gente fina.
Segunda-feira, 15 de Novembro
15:00 horas - Avenida Paulista e redondezas. Dá para tomar um café no Starbucks da Alameda Santos, nº 1054; conhecer as lojinhas da Rua Augusta; comer um quitute na Bella Paulista, localizada na Rua Haddock Lobo, nº 354.
21:00 horas - cinema! Assisti ao francês Eu matei minha mãe, no Belas Artes. Mas você pode escolher outras inúmeras fitas para aproveitar o finalzinho do domingo.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Domingo de festa com Norah Jones
No ano passado, eu havia visto o cantor Andrea Bocelli se apresentar no mesmo local. Agora, levei duas amigas de Minas Gerais para completarem o time de quase 18 mil pessoas que estiveram no parque em frente ao Museu do Ipiranga e aproveitaram o ensolarado domingo deitadas no gramado, ao som da bela voz de Norah. Confira a videoreportagem!
sábado, 13 de novembro de 2010
A boa pedida da noite
Não havia como resistir. O ingresso tinha preço excelente, era fácil chegar no lugar da apresentação e o horário era perfeito. Então, lá fui eu passar uma noite cheia de surpresas, típicas desse mundão de meu Deus que é do tamanho de uma ervilha. Logo na fila para comprar o ingresso, uma mulher veio toda tímida perguntar se eu queria um assento na Mesa Vip. Sim, na primeira fila, para ficar bem na frente do palco... E ela me deu o ingresso de graça!
Depois de me sentar e ver que ganhei o melhor lugar (atrás da mesa reservada somente para o dono da casa de shows), outra estripulia do destino. Logo na mesa ao lado, minha tia e suas amigas esperavam ansiosamente que as cortinas se abrissem. Do outro lado, a atriz Denise Fraga também aguardava o começo do espetáculo acompanhada do marido e da família. No final das contas, ela virou parceira das meninas que ficaram na "minha" mesa e puxou o bonde para que todos se levantassem e soltassem suas feras em uma noite de tributo ao eterno Simonal.
Quem perdeu esse show tem a chance de vê-lo em DVD; pode esperar a agenda do próximo ano; ou assistir a esse pequeno techo que eu gravei para o Pelo Brasil, Pelo Mundo.
Um dia num feriado em SP
Assim sendo, resolvi fazer diferente. Ao invés de investir em uma videoreportagem sobre algo bacana, preferi contar o que fiz e deixar a dica para quem não pode viajar nos feriados ou para aqueles que moram em cidades próximas e gostariam de aproveitar a rica eferverscência cultural daqui.
Bienalize-se
Ontem foi dia de cultura pura em dose dupla. Durante a tarde, visitei a 29ª Bienal de São Paulo, que traz artistas do mundo todo para expor suas obras. Lá estão Nuno Ramos, Gil Vicente, Ai Weiwei, Paulo Bruscky, entre tantos outros que figuram como os nomes mais importantes no circuito artístico mundial.
Para aproveitar aos clássicos, ter a oportunidade de vivenciar as instalações mais comentadas e aplaudidas dos últimos tempos, eu recomendo fazer o passeio pelos quatro andares recheados de arte com a edição de setembro da Revista Bravo, que traz três roteiros bem montados para uma volta pelo pavilhão.
Claro que em 3 horinhas não eu tempo de ver tudinho de tudo. Mas dá para sentir a Bienal e ficar com aquele gosto de "quero mais!".
Se você gostou da idéia e pretende conferir a mostra, preste atenção na obra censurada e já exposta do argentino Roberto Jacoby. Será que faz sentido tanto barulho em torno de sua "militância política"?
Correndo contra o tempo
O conceito para a obra Escapement, do Raqs Media Collective, brinca com a fama de cidades espalhadas pelo mundo real, e por aquele que habita nossa imaginação.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
MediaOn - Vida longa aos jornalistas!
O 4º Seminário Internacional de Jornalismo Online, realizado pelo TERRA e pelo ITAÚ Cultural, com apoio das redes CNN e BBC Brasil, acontece de 09 até 11 de Novembro em São Paulo. O objetivo do encontro entre profissionais que trabalham com mídia e estratégias de comunicação, principalmente no ambiente digital, é debater o impacto das novas tecnologias para o exercício do jornalismo. Ou seja, como fica e qual lugar o jornalismo ocupa dentro de uma sociedade que vive um período novo e desconhecido em meio ao avanço tecnológico e às novas possibilidades que surgem (em relação a formatos, meios, produção de conteúdo, interação com os públicos).
No segundo dia do evento na sede do ITAÚ Cultural, localizado na Avenida Paulista, os debatedores premiaram os jornalistas com uma avaliação mais do que otimista em meio ao caos do desenvolvimento das relações humanas: os jornalistas ainda têm muito trabalho pela frente.
Fugindo à regra de produzir uma reportagem sobre os quatro painéis de hoje, preferi selecionar as frases que considerei mais interessantes. No vídeo você pode assistir a um "melhores momentos" dos participantes do encontro.
Os tablets serão a salvação do jornalismo? Como podemos cirar um fetichismo por essas novas ferramentas?
Alberto Cairo, diretor de infografia e multimídia da Revista Época
O tempo é tirano. Se antes tínhamos informação escassa e tempo abundante, hoje vivemos a exata inversão desses valores: excesso de informação e cada vez menos tempo para consumi-las. Se antes a população vivia na área rural, agora se prevê que 70% da população mundial seja urbana em 2050. Nós vivemos uma crise de sentido.
Em meio à transformação dos hábitos culturais, como os jornais vão entender a mudança de comportamento e consumo das informações? Acredito que as organizações midiáticas produzem coisas que não têm a ver com a vida cotidiana das pessoas e a forma que conhecemos de notícia vai morrer.
O jornalismo era um grande banquete; hoje, é oferecido em pílulas e virou comida de astronauta. As pessoas perdem tempo em diversos momentos no dia-a-dia e os jornalistas precisam usar essa oportunidade disponível pelos tempos mortos para conquistar a atenção dos públicos. As informações estão servindo para tornar nossa vida melhor?
Pablo Mancini, gerente de serviços digitais do Grupo Clarín
Quanto às campanhas políticas, achava que eram politizadas.
Marcelo Branco, coordenador da estratégia nas redes sociais da campanha de Dilma Rousseff
Apesar da internet oferecer um espaço muito maior para distribuição de informações e conteúdo, só vai atrás disso quem já estiver interessado e engajado. Ela funciona como um ponto de encontro para os militantes que nunca encontrariam espaço onde se sentissem confortáveis para fazer a militância.
Ao longo da campanha, fui acreditando mais no poder e na influência da internet sobre os eleitores. Mas ainda acho que as pessoas são muito mais influenciadas por pessoas próximas na hora de escolher um candidato para dar o seu voto.
Soninha Francine, responsável pela campanha presidencial de José Serra na internet
O mais importante em uma campanha política é que ela não entre na provocação do ódio entre os candidatos. Temos que preservar a liberdade e a neutralidade da internet, que estão ameaçados e podem sofrer censura dos poderes públicos. Em relação aos meios digitais, acredito que cada vez mais o e-mail é uma ferramenta em extinção.
Caio Túlio Costa, coordenador da área de mídias digitais da campanha presidencial de Marina Silva
Cria-se cada vez mais uma cultura participativa, onde as barreiras para expressão de idéias e engajamento cívico são muito menores. E os espaços de afinidade dentro das mídias sociais é mais compatível com a idéia de liberdade de expressão que vivemos em busca. Dentro desse cenário, as marcas viram biosferas.
Abel Reis, presidente da AgênciaClick Isobar
As pessoas passam a conversar entre si, independente do que quer ou diz as marcas e seus anúncios. Muitas vezes, as nanoaudiências pautam a grande mídia.
João Batista Ciaco, diretor de publicidade e marketing de relacionamento da FIAT
Vivemos um dilema: devemos anunciar e investir em publicidade na grande mídia ou privilegiamos os pequenos meio de comunicação?
Carlos Werner, diretor de marketing corporativo da SAMSUNG
O profissional de comunicação é igual ao surfista: ele tem que ter o talento de saber pegar a onda quando ela está se formando, se não fica para trás.
Sérgio Valente, presidente da agência DM9DDB
O que as redes de notícias podem contribuir com as redes sociais?
Julian Gallo, diretor de criação do site do governo da cidade de Buenos Aires
Podemos usar as redes sociais para pesquisa, compartilhamento de conteúdo, monitoramento do que as pessoas estão falando e busca de audiência para o nosso conteúdo.
Matthew Eltrigham, editor da BBC
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Alguns dias no Pantanal
O PANTANAL
Esse ano resolvi dar um presente de aniversário diferente para mim: em pleno dia 12, estava no meio do Pantanal. Eu e um grupo de amigos saímos do Posto do Gugu, da Rodovia Castelo Branco (SP), por volta de 8 horas da manhã do dia 8. A primeira etapa da nossa viagem foi até Campo Grande (MS), onde dormimos em um hotel. No dia seguinte, levantamos para o café da manha às 7 horas e saímos para o próximo destino: Coxim, a 416 quilometros.
Quando chegamos à cidade, nos dividimos para comprar o que era necessário para enfrentar os 600 Km de Pantanal. Ao meio-dia nos encontramos em um restaurante, almoçamos e lá fomos nos embrear no meio de florestas, fazendas, bichos e alagados da região pantaneira.
Eu estava muito confiante e tranquilo, pois tínhamos no nosso grupo o Giboty e o Rene, que já está muito acostumado com a região; sem falar no James, muito apto no GPS (ele pegou o mapa das fazendas da região e nos levava de fazenda a fazenda - em cada uma delas íamos perguntando onde ficava a próxima).
Na hora do almoço nós parávamos para fazer um lanche. Ao anoitecer, acampávamos sempre na beira de um rio para tomarmos um banho e fazer o jantar - aliás, o Giboty era o nosso cozinheiro de primeira qualidade!
O único acampamento com uma infra-estrutura maior foi na Quatro Cantos, uma fazenda turística muito agradável. Depois de seis dias chegamos em Corumbá, a Capital do Pantanal. Lá dormimos e, no dia seguinte, fomos para a Bolívia. Essa parte da viagem não valeu muito a pena, pois conhecemos uma cidade suja, sem nada.
Ao meio-dia nos reunimos, almoçamos e retornamos para Campo Grande, onde passamos mais uma noite. Logo no dia seguinte já estávamos de volta a São Paulo. No total, rodamos 3000 Km e valeu a pena: o visual é incrível!
domingo, 31 de outubro de 2010
Vida real
Parece que a transposição de uma amizade virtual para a realidade deixou as duas muito emocionadas. Tomara que esse seja o começo de uma longa convivência.
O que poderá haver em comum entre duas cidades, situadas em continentes diferentes?
Guaratinguetá (no Brasil, Centro, Estado de São Paulo)
Braga (em Portugal, Norte, Região do Minho)
Foi o que vieram a descobrir "duas amigas virtuais", que há dois anos começaram a trocar mensagens e informações pela Internet.
Até que, no passado dia 22 de Outubro, conheceram-se pessoalmente. O encontro foi em Braga, pois a amiga virtual de Guaratinguetá veio de férias a Portugal.
A amiga de Guaratinguetá é vizinha de uma prima da amiga de Braga e foi assim que se deu o primeiro passo para esta comunicação virtual que, com o passar do tempo, se foi acentuando e reforçando, pois havia muito em comum: interesses, ideais, conhecimentos.
Apesar da distância física, tornaram-se amigas e confidentes e concretizaram a vontade de se conhecerem pessoalmente, ficando a promessa de férias em comum no próximo ano.
Nesta oportunidade, a amiga de Portugal ficou a conhecer a história de Frei Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil (em Guaratinguetá), e recebeu de presente uma imagem do Santo e um terço.
A amiga do Brasil ficou a conhecer a cidade e a Igreja Sé de Braga, que é o templo católico mais antigo de Portugal, e é por isso que usamos a expressão popular "é mais velho que a sé de Braga", quando queremos falar que uma coisa é antiga.
Com o aparecimento da Internet – a rede mundial de comunicação – e a sua utilização generalizada, surgiram oportunidades de comunicação de uma forma económica, rápida e cómoda, adequadas ao ritmo da vida actual.
E este é um exemplo de que, se a Internet for usada de forma consciente e responsável, torna-se um recurso importante para a comunicação, com o qual podemos criar oportunidades que melhorem as nossas condições de vida.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
34ª Mosta Internacional de Cinema de São Paulo
"O domingo (24/10) no parque do Ibirapuera reuniu mais de 12 mil pessoas para a espetacular e histórica projeção do filme “Metrópolis”, de Fritz Lang (1927), em cópia restaurada e em primeira exibição na América Latina. A projeção foi acompanhada pela Orquestra Jazz Sinfônica, conduzida pelo maestro João Maurício Galindo. A projeção foi feita na parte externa do Auditório Ibirapuera que tem abertura de seu palco voltado para o parque. "
Assim está escrito no site Jornal da Mostra, que divulga as informações a respeito da 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. E eu tive o prazer de estar lá, no Parque do Ibirapuera, em uma noite fria de domingo, vendo por alguns minutos aquele espetáculo a céu aberto.
Espetáculo não só pela ideia de projetar um clássico do cinema na parede branca do Auditório; espetáculo não só por descobrir como as pessoas assistiam aos filmes no cinema mudo acompanhado por orquestra. Espetáculo porque eram 12 mil pessoas concentradas, caladas, com os olhos e os ouvidos atentos ao que acontecia naquele momento, no meio da metrópole paulistana.
Está certo, presenciei o momento por apenas alguns segundos. Estava vindo de uma viagem ao sul de Minas Gerais e, passando pelos portões do Parque, decidimos (eu e meus pais) parar saber o que estava acontecendo. E o que aconteceu foi uma manifestação pública de como uma pequena multidão pode admirar um avento a céu aberto, público, democrático... E tudo sem dar um pio, sentadinha, sentindo o prazer de ter estado ali.
A organização da Mostra de Cinema e todas as pessoas que foram até lá estão de parabéns. Espero que outras oportunidades venham em breve.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Um dia em Jundiaí (SP)
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Um dia em Florianópolis
sábado, 2 de outubro de 2010
Alguns dias no Salar de Uyuni, na Bolívia
As agências são a opção da maioria dos viajantes. Existem pacotes curtos que restringem o passeio ao deserto de sal (duram um dia) ou pacotes clássicos, como o que cruza o Salar e termina em São Pedro de Atacama, no Norte do Chile (3 dias e 2 noites). Este trajeto contempla uma série de formações naturais que povoaram nossos livros de geografia e ajuda a acabar com a supremacia imaginária - dos turistas, diga-se de passagem - da lhama como único animal andino. Flamingos, vicunhas, alpacas e o coelho vizcacha preenchem o olhar com o novo.
Que esses animais não saibam o cardápio do primeiro almoço no cenário de cáctus da Isla del Pescado, uma das paradas em meio ao deserto. Segundo o guia-motorista-cozinheiro do meu grupo, autodenominado Charles Bronson por uma forçada semelhança física com o ator de faroestes, a carne que cozinhava desde cedo na parte de cima do carro era de lhama. Quando já estávamos abrigados na primeira hospedagem e Bronson, El Matador (inofensivo como uma alpaca) sugeriu que o frango fosse um delicioso flamingo comecei a colocar em xeque metade das altitudes que ele informava a cada 15 minutos percorridos.
No último dia, um conjunto de gêiseres logo ao acordar. A manhã começa com cheiro de enxofre e gosto de novidade. A mais de 4 mil metros de altitude, a Laguna Verde, fruto do magnésio das suas águas é o prato principal do café. No terceiro dia também é possível um banho em piscinas naturais bastante quentes (apesar de todo frio). Para sair da Bolívia, uma estranha taxa de 21 bolivianos é a propina para ter o passaporte carimbado. O destino agora é São Pedro de Atacama, ponto de partida para um deserto não menos repleto de histórias. Seguimos com as bênçãos de El Matador que retorna ao seu faroeste de sal.
Dicas:
O ideal é chegar a Uyuni um dia antes do passeio para fazer os acertos com a agência, ter tempo de conversar com turistas recém-chegados do percurso, comprar água, papel higiênico, e “belisquetes” para comer no deserto enquanto a refeição seguinte não vem. A cidade é apenas um lugar de passagem, portanto não perca tempo por lá.
A vacina contra a febre amarela é obrigatória para entrar na Bolívia. O cartão internacional deve ser obtido nos postos da Anvisa através da apresentação do cartão de vacinação nacional preenchido. Acesse o site e saiba onde fica o posto mais próximo de você.