O 8º Festival Internacional de Cinema Infantil apresentou uma programação intensa de filmes exibidos especialmente para os pequenos (mas liberados para todas as idades), entre 10 e 19 de Setembro, em São Paulo. Os pais tiveram a simpática opção de entretenimento também em outras cinco cidades brasileiras que receberam o Festival em outras datas.
Eu tive a feliz idéia de aproveitar o horário compatível com a correria paulistana para finalmente assistir ao ótimo Toy Story 3. Sim, a vida na capital mais agitada do país faz com que desejos culturais sejam adiados até o limite. Isso quando não perdemos aquela mostra imperdível porque fomos incapazes de colocá-la na agenda. Por isso, frustrada em perder a oportunidade de conferir a comentada fita, descobri que ela estava em cartaz às 10:30 h de um domingão.
Sinceramente, nada melhor do que pegar um cineminha em plena manhã preguiçosa de um domingo de sol (em geral, os cinemas na terra da garoa abrem após o meio-dia). E lá fui eu me divertir com Woody, Buzz e sua turma.
Porém, mesmo vivendo por aqui, ainda cultivo um péssimo hábito: o atraso. O filme começava às 10:30 no Shopping Santa Cruz, o que significa que eu deveria sair de casa no mínimo às 9:50 para ir até o metrô, andar 3 estações, desembarcar e comprar o ingresso. Mas é claro saí às 10:20 com a ingênua esperança de não perder nenhum segundo do filme. E consegui chegar pontualmente... na bilheteria! A cena era engraçada. Lá estava formada a fila com rebentos entusiasmados e seus respectivos pais, mães, tias, avós... E eu, na fila, envolta de meninos e meninas no auge de seus 4 ou 5 anos. Isso mesmo, essa era a cena: eu no meio do jardim de infância.
No final das contas e apesar dos olhares curiosos voltado para a minha pessoa (um alienígena solitário naquele cenário), perdi só uns 5 minutinhos. Nada que me impedisse de achar o filme excepcional. Dispenso comentário em razão da enxurrada de elogios que ele recebeu da mídia e de todos que o assistiram. O que pretendo relatar é a curiosa sensação de ir ao cinema no dia do festival de cinema infantil para ver a mais cativante história que enche os olhos de lágrimas em meio àqueles que felizmente ainda nem sabem a que vieram ao mundo.
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domingo, 19 de setembro de 2010
Cinema para os pequenos
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Deu vontade de novamente assistir tal filme. É , alem de muito lindo, surpreendente o seu final. Só um gênio para idealizar um final tão emocionante. Fomos no horário que tinha muitos adolescentes. Finalizou com uma bonita e emocionante choradeira. Valeu!!! Estava saudosa de seus artigos. Sua fã Majô
ResponderExcluirDébora estou chorandoo, não assisti ao filme =(
ResponderExcluirvou assistir em casa com meus amigos
bjoss
Ótimo texto, parabéns!
*Catarina
às vezes a frase "antes tarde do que nunca" não se aplica, principalmente quando perdemos o começo de um bom filme, ou perdemos o avião ou o trem para a viagem de férias tão desejada.
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